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A mostrar mensagens de outubro, 2017

"The limit that I call my mind"

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Saudações seguidores do Nandi.Persona, Neste novo post decidi apresentar-vos um trabalho de uma banda de língua inglesa, que cresceu na África do Sul, mas que está radicada no "paraíso à beira-mar plantado" (como dizia muí ilustre poeta, Fernando Pessoa). Esta banda intitula-se de Alexander Search , e é precisamente acerca destes que venho hoje falar. Alexander Search foi criado em 1899, na mente de Fernando Pessoa aquando este ainda vivia na África do Sul. Search escrevia cartas a si mesmo e poemas em Inglês e Português. A banda, Alexander Search, beneficia deste heterónimo e da sua magnífica poesia, na fase em que Search era adolescente, e, como explicam, "são os poemas que, (...), fazem este casamento com a música, uma música mais pop ou rock, por isso, foi interessante trazer estes poemas não tão densos, que falam das coisas mais simples da vida (...)" . Esta banda, na minha opinião, é completamente genial, bem estruturada, com uma melodia envolta em ha

"O poeta é um fingidor"

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Saudações seguidores do Nandi.Persona, Hoje venho-vos trazer um cenário diferente, e começo por perguntar, e se os heterónimos (Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos), tivessem uma vida nas redes sociais? Seria algo curioso de observar, de compreender e explorar. Então, vamos "fingir" que isso seria possível. Comecemos pelo início: Alberto Caeiro Este heterónimo, é um defensor do Paganismo, ou seja, não tem religião alguma que o reja na vida. Como observamos na sua poesia, este escreve o que lhe vai na alma, sem regras, sem constrangimentos. Partindo destas características, Alberto Caeiro iria, por exemplo, num perfil do Facebook , colocar no seu mural pensamentos aleatórios daquilo que lhe ia surgindo na alma, brigas acerca de religião este não se iria intrometer pois, não tendo religião nenhuma, não iria ter opinião acerca desta problemática. Já no Instagram este iria colocar aqueles campos verdejantes e as ovelhas de que tanto fala na sua poesia, na minh

"O homem que sustenta que o dia de hoje é um sonho"

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Saudações seguidores do Nandi Persona, Hoje venho-vos falar do maravilhoso papel de, como é óbvio, Fernando Pessoa na publicidade e, como esta é utilizada e influenciadora a quem a escuta e observa. De acordo com algumas pesquisas e de conhecimento geral, em Portugal, a imagem de Fernando Pessoa surge em empresas de nacionalidade portuguesa, pois, o seu público-alvo são os portugueses e/ou pessoas que vivem no nosso país. No meu ponto de vista, esta é uma estratégia muitíssimo bem concebida, pois, para além de dar a conhecer um pouco mais este escritor que em tanto contribuiu para a nossa cultura, faz promover aquilo que é “nosso” e que devemos dar valor aos mesmos. Recorda-se da campanha de Natal do ano de 2012 da Licor Beirão? Já lá vai algum tempo, eu reavivo a memória: Este exemplo que aqui trago é uma publicidade bem gerada com uma abordagem a Fernando Pessoa numa perspetiva de cliente de café, que quer tomar um café e um Licor Beirão (simples), mas, passado algu

Inspessoa

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Saudações seguidores do   Nandi Persona , Hoje venho-vos falar de uma experiência que tive, de bastante perto e há relativamente pouco tempo. Recentemente fui fazer um estágio a uma grande feira daqui do nosso país (Portugal), a Expofacic em Cantanhede. Basicamente esta é uma feira agrícola, com espetáculos, muita animação, expositores e, há pouco tempo, esta tem investido numa área de exposição. Este ano, entre outras exposições, contámos com uma exibição e venda ao público de Bordallo Pinheiro. Esta exposição era simplesmente magnífica, desde os pratos em formas de vegetais, tão conhecidos, até às esculturas mais criativas. Nestas soberbas esculturas encontrava-se uma de Fernando Pessoa, e, qual não foi o meu espanto quando me deparei que, maior parte dos visitantes, olhava para esta figura e o que comentava era “Olha, é o Inspetor Gadget ”. Para meu alívio isto verificava-se em poucas pessoas, mas a verdade é que fui ouvindo daqui e dali. A verdade é que, neste figurão (com