"O destino da loucura que os tomou" I
Saudações seguidores do Nandi.Persona,
Na continuidade do post anterior, em que falei acerca do livro do Desassossego, hoje venho-vos falar acerca de outro livro.
No outro dia, estava eu pronta para dormir, no entanto, faltava-me o melhor, sono. Então pensei, "e porque não começar a ler um livro novo?", foi o que fiz, tinha começado um recentemente mas a sua escrita não me estava a agradar (às vezes acontece), então desisti e decidi, naquela noite, começar um novo livro.
E é sobre este último que vou falar neste post.
No dia 8 de Janeiro de 2017, fui com os meus pais ao Porto, já há algum tempo que lhes tinha pedido para me levarem à famosa livraria Lello e, nesse dia, fomos visitá-la.
Tivemos de pagar um bilhete para visitar a livraria, no entanto, podíamos reaver esse valor do bilhete se comprássemos um livro. Eu adoro livros e qual é a melhor recordação que podemos levar de uma livraria se não... um livro?
Visitei, sempre com o objetivo de encontrar O livro, não um livro qualquer, O livro, O tal...
Tirei fotos dentro da livraria (quem não o faz? Fica sempre bem uma foto daquele vitral magnífico, que a livraria tem no teto, no instagram e até no tumblr).
Passado algum tempo tinha definido na minha mente que iria levar um livro de Fernando Pessoa, qualquer um, "As odes de Ricardo Reis" ou a "Tabacaria", tinha de levar alguma coisa de Pessoa.
Pouco antes de desistir da minha busca (pois os livros que mencionei eram um pouco caros), houve um livro que me saltou à vista e quase que me deu a sensação de ter brilhado para mim, "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago.
Foi amor à primeira vista.
Li a contra capa, cheirei-o (o cheiro de um livro é algo maravilhoso) e apressei-me a reaver o dinheiro do meu bilhete, pagando o resto que faltava, como é óbvio.
A senhora estampou-o numa das páginas com o carimbo da Livraria Lello (que o torna, instantaneamente mais especial). Trouxe-o com um brilho nos olhos, tinha juntado Fernando Pessoa e Saramago, melhor combinação é impossível.
E agora, passados alguns meses de o ter comprado, ganhei coragem e comecei a lê-lo, ainda não o acabei (ele é um pouco grande), mas digo já, se me tinha apaixonado por ele quando o vi, agora ainda estou mais apaixonada.
Ricardo Reis é, de longe, o meu heterónimo predileto e através deste livro sinto que estou a conhecer um pouco mais desta (P)pessoa, está a "matar-me" a curiosidade e as dúvidas que eu tinha acerca deste heterónimo.
Bem, por hoje é tudo, fiquem atentos ao próximo post, pois vou contar um pouquinho sobre a história que vive dentro deste livro esplêndido.
Na continuidade do post anterior, em que falei acerca do livro do Desassossego, hoje venho-vos falar acerca de outro livro.
No outro dia, estava eu pronta para dormir, no entanto, faltava-me o melhor, sono. Então pensei, "e porque não começar a ler um livro novo?", foi o que fiz, tinha começado um recentemente mas a sua escrita não me estava a agradar (às vezes acontece), então desisti e decidi, naquela noite, começar um novo livro.
E é sobre este último que vou falar neste post.
No dia 8 de Janeiro de 2017, fui com os meus pais ao Porto, já há algum tempo que lhes tinha pedido para me levarem à famosa livraria Lello e, nesse dia, fomos visitá-la.
Tivemos de pagar um bilhete para visitar a livraria, no entanto, podíamos reaver esse valor do bilhete se comprássemos um livro. Eu adoro livros e qual é a melhor recordação que podemos levar de uma livraria se não... um livro?
Visitei, sempre com o objetivo de encontrar O livro, não um livro qualquer, O livro, O tal...
Tirei fotos dentro da livraria (quem não o faz? Fica sempre bem uma foto daquele vitral magnífico, que a livraria tem no teto, no instagram e até no tumblr).
Passado algum tempo tinha definido na minha mente que iria levar um livro de Fernando Pessoa, qualquer um, "As odes de Ricardo Reis" ou a "Tabacaria", tinha de levar alguma coisa de Pessoa.
Pouco antes de desistir da minha busca (pois os livros que mencionei eram um pouco caros), houve um livro que me saltou à vista e quase que me deu a sensação de ter brilhado para mim, "O ano da morte de Ricardo Reis" de José Saramago.
Foi amor à primeira vista.
Li a contra capa, cheirei-o (o cheiro de um livro é algo maravilhoso) e apressei-me a reaver o dinheiro do meu bilhete, pagando o resto que faltava, como é óbvio.
A senhora estampou-o numa das páginas com o carimbo da Livraria Lello (que o torna, instantaneamente mais especial). Trouxe-o com um brilho nos olhos, tinha juntado Fernando Pessoa e Saramago, melhor combinação é impossível.
Foto da página do meu livro com o carimbo da Livraria Lello |
E agora, passados alguns meses de o ter comprado, ganhei coragem e comecei a lê-lo, ainda não o acabei (ele é um pouco grande), mas digo já, se me tinha apaixonado por ele quando o vi, agora ainda estou mais apaixonada.
Ricardo Reis é, de longe, o meu heterónimo predileto e através deste livro sinto que estou a conhecer um pouco mais desta (P)pessoa, está a "matar-me" a curiosidade e as dúvidas que eu tinha acerca deste heterónimo.
Bem, por hoje é tudo, fiquem atentos ao próximo post, pois vou contar um pouquinho sobre a história que vive dentro deste livro esplêndido.
Foto do vitral da Livraria Lello Autora: Jéssica Mará |
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